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Presidente do SinPRF-GO visita postos da PRF para acompanhar condições de trabalho do efetivo
Atividades de 28/07 a 29/07

Presidente do SinPRF-GO visita postos da PRF para acompanhar condições de trabalho do efetivo

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Iniciando um trabalho voltado a acompanhar mais de perto as condições de trabalho do efetivo em suas várias áreas de atuação, o Presidente do SinPRF-GO visitou as UOPs da 1ª Delegacia PRF em Goiânia nos dias 28 e 29/07/2016. Infelizmente não foi possível visitar todas as escalas, todavia, estamos receptivos para que nos sejam repassadas outras questões além das que apresentaremos a seguir.

O Sindicato estabelecerá um cronograma para as visitas nas outras Delegacias e a Sede da 1ª SRPRF-GO para obter o máximo de informações e sugestões para buscar por todos os meios possíveis para minimizar os grandes problemas que há muito tempo nos afetam.

Os problemas apresentados neste primeiro momento vão desde a necessidade de aquisição ou troca de itens móveis e ações que visem a segurança dos servidores e guarda dos veículos depositados nos pátios das UOPs, até a constatação do enorme desgaste físico e mental dos servidores devido a monstruosa carga a que estão submetidos no dia a dia de trabalho.

Em relação ao que trata da parte dos materiais acreditamos que sejam problemas que possam ser resolvidos mais facilmente, pois o SinPRF-GO fará gestões junto à administração para resolver esses problemas, podendo o próprio sindicato contribuir em alguns casos, contudo, o problema de maior complexidade é o referente ao baixo efetivo da PRF.

Várias sugestões foram repassadas pelos próprios PRFs para amenizar a falta de efetivo nos postos, como, por exemplo, um planejamento que distribuam competências entre os núcleos de operacionais da delegacia e superintendência que atuam na área fim (GPT, GFT, NOE, etc.), com o intuito de contrabalançar a carga de trabalho entre todos.

Realmente é muito preocupante o que constatamos neste primeiro momento, ou seja, o estado que a grande maioria do efetivo da 1ª se encontra é lastimável. Como já disse, o estado físico e mental deles devido à sobrecarga estão os deixando com estado de saúde bastante precário, com a agravante de que a média dos servidores ultrapassa 20 anos de serviço na PRF e quase a totalidade desse tempo sempre na área fim.

Outra reclamação que foi reiterada por muitos é que há algumas normas que pioram a situação, como exemplo, citamos o cartão programa. Esse mecanismo deixa todos em constante estado de alerta quanto uma possível responsabilização nos procedimentos disciplinar da instituição, pois, como o efetivo é muito baixo e a demanda de trabalho muito grande, quase sempre não há possibilidade de cumprir o cartão programa. Portanto, caso esqueçam de justificar uma simples ausência em determinado local que eventualmente deveriam estar e nesse local houver alguma ocorrência ocasionaria a possibilidade de serem penalizados, principalmente se quem fosse julgar observasse apenas a letra fria da norma.

Fomos informados que o cartão foi flexibilizado pelo plano de fiscalização referente ao processo da 1ª Delegacia 08662.001110/2016-82, visto que não serão mais estabelecidos locais prévios de estacionamento e ronda, mas continua estabelecendo um rol extenso de atividades a serem realizadas.

Não queremos interferir na administração e nem prejulgar se o planejamento das ações operacionais estão sendo as corretas ou não, apenas que, como disse um colega não podemos apenas vislumbrar resultados sem pesar a importância de cada um deles alcançados. Para nós o bom senso deve prevalecer sempre quando a saúde dos servidores está em risco demasiado.

Cada um dos colegas sabe melhor o que lhes afetam, sejam trabalhando nos grupos especiais de fiscalização, nos plantões ou na administração. Por isso, tomaremos a iniciativa de propor à administração que façamos reuniões com servidores de todas essas áreas para um debate honesto com o propósito de buscarmos as melhores soluções e acabar com as visões estereotipadas uns dos outros. Caso contrário, a divisão entre nós, servidores da PRF, será mais ampla do que alguns já percebem existir.

Antes a divisão que alguns percebiam era apenas entre servidores da administração, da área fim e também, entre ativos e aposentados. Hoje alguns dizem que além desses grupos têm também os grupos especiais de trabalho, ciop, instrutores, etc. Logicamente, todas essas áreas são de suma importância para a instituição e todas se completam.

Assim, prezados colegas, vamos todos nos unir e procurar as soluções para o momento. É claro que muitas outras soluções são muito mais complexas e necessitam de estudos aprofundados no âmbito da PRF como um todo. Além de um trabalho intenso de todo o sistema sindical e a direção da PRF para buscar um acréscimo significativo do efetivo, sejam PRFs ou servidores administrativos.

Abaixo algumas exposições e sugestões dos colegas. Lembrando aqui que o sindicato não está fazendo nenhum juízo de valor e dando razão incondicional a qualquer um sem antes haver debate amplo entre todos os interessados.

Solicitações materiais e outros:

UOP F1.1.01

  • 03 Beliches
  • 06 colchões D45 novos com capas
  • Vigilantes para os pátios postos

UOP F1.1.02

  • Insufilm nas janelas do posto
  • 01 fogão de duas bocas
  • 06 capas de colchões
  • Sensores de presença nos postos e pátios depósitos
  • Câmeras

UOP F1.1.03

  • 08 colchões D45 novos com capas
  • 04 beliches,
  • Colocar muros no pátio 02 para guardar os veículos.
  • Câmeras.
  • 01 chuveiro elétrico.
  • Trocar um box de vidro do banheiro que está quebrado.

SUGESTÕES QUANTO AO PLANEJAMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS:

  • Diminuir os grupos especiais de trabalho ou diminuir a quantidade de PRFs nestes grupos para aumentar o efetivo nos plantões.
  • Deixar apenas grupos especiais nas fiscalizações sem abordagem, porque os PRFs dos grupos com abordagem poderão ir para o plantão e continuar abordando da mesma forma.
  • Fazer um remanejamento de servidores da superintendência para a 1ª Delegacia pois, apesar de ter um efetivo maior que as outras a demanda da 1ª DEL na média é maior até quatro vezes que as demais.
  • Caso os grupos especiais permaneçam da forma, e que os plantonistas fiquem em escala de pronto emprego, para atenderem apenas as ocorrências que aparecerem durante os plantões.
  • O fato de a escala de plantão estar com poucos PRFs os deixam em situação de risco quando forem solicitados para abordarem veículos com ocupantes suspeito de terem cometidos crimes.
  • Solicitar ao SPF que instrua os servidores do CIOP para filtrarem melhor as ocorrências para otimizar o serviço dos plantões.
  • Dar o mesmo tratamento aos plantonistas que têm os PRFs que trabalham na administração em relação ao EFI, ou seja, que sejam computadas 3 horas por plantão e não apenas uma, como é hoje.
  • Fazer um caça talento, priorizando quem tem mais tempo de serviço na pista, para que os mais novos possam atuar também na área fim.
  • Devido ao baixo efetivo, fazer gestões na administração central da PRF, no sistema sindical e no Congresso nacional para realizar um estudo para verificar a viabilidade de a PRF atuar apenas nas rodovias federais “arteriais” e passar as rodovias “capilares” para outros órgãos. Isso por que 90% do serviço estão nas principais rodovias e nas demais muitas vezes nem ao menos são fiscalizadas, com isso a imagem da PRF fica desgastada nessas localidades por que nunca está presente.
  • Solicitar ao Nutel para que verifiquem os números de telefones para atendimentos de solicitações de usuários que querem resolver questões administrativas. Muitas ligações de outros Estados então caindo no posto.

Fonte: SinPRF-GO